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Regime de chuvas deve acelerar plantio de soja no Paraná

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Soja: «Produtores que planejaram soja precoce começam a se preparar, porém estão muito atentos à questão climática»
Da REUTERS
São Paulo – O plantio da nova safra de soja do Brasil este ano deverá começar pelo Paraná e atrasar em Mato Grosso, devido a fatores climáticos, disseram especialistas, a dez dias da data oficial autorizada para o início dos trabalhos nessas duas importantes regiões produtoras.

Pelas regras do chamado «vazio sanitário», as primeiras plantas de soja só podem emergir do solo a partir de 16 de setembro, numa iniciativa que busca evitar a perpetuação de fungos nocivos às plantas.

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Contudo, mesmo com o plantio autorizado na segunda quinzena deste mês, a ausência de chuvas deverá fazer produtores de Mato Grosso esperarem algumas semanas para a semeadura sem riscos.

«O plantio larga primeiro no Paraná e a partir de outubro em Mato Grosso», disse o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Rural Clima.

O Mato Grosso, principal produtor de grãos do país, já enfrentou irregularidades de chuvas na safra 2015/16, algo que raramente é visto no Estado. As perdas de produtividade deverão acentuar a cautela dos agricultores na largada da safra 2016/17.

«Produtores que planejaram soja precoce começam a se preparar, porém estão muito atentos à questão climática. O custo está muito alto para se fazer a semeadura», destacou o diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso, Nery Ribas, traduzindo o sentimento de cautela dos agricultores com o plantio em um momento de chuvas irregulares.

Segundo a Somar Meteorologia, as condições para chuvas generalizadas em Mato Grosso serão mínimas no mês de setembro.

«Só vai voltar a chover significativamente no Estado na segunda quinzena do mês de outubro», disse a meteorologista Fabiene Casamento, da Somar.

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área de plantio de soja em Mato Grosso deverá ter um crescimento marginal de 0,28 por cento em 2016/17, para 9,23 milhões de hectares.

Já o Paraná é o segundo produtor de soja e milho do Brasil, atrás de Mato Grosso. Uma boa safra nos dois Estados é fundamental para o Brasil ter uma colheita abundante, que se espera seja recorde.

Paraná

Ao contrário de Mato Grosso, setembro já começou chuvoso no Paraná, após boas precipitações no fim de agosto. Segundo os meteorologistas, a tendência é de boa umidade do solo quando o vazio sanitário estiver encerrado.

«Vai ter uns períodos de estiagem apenas entre o final de novembro e dezembro e depois chuvas dentro da média no Sul do Brasil», disse Santos.

Com isso, muito produtores deverão aproveitar para semear uma boa extensão de lavouras de ciclo precoce, mirando uma colheita antecipada, a tempo de implementarem uma segunda safra de milho.
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«Existe uma sinalização de que vai ser um mês chuvoso (setembro). O pessoal vai aproveitar e antecipar. Quando produtor pode plantar mais cedo, ele planta», disse o gerente-técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra.

O milho tem batido preços recordes no mercado doméstico, o que deverá estimular seu plantio nesta temporada, embora não haja disposição dos produtores de arriscar perder produtividades da soja em favor do cereal, disseram os especialistas.

Segundo Turra, outro fator que deverá favorecer uma antecipação do plantio de soja no Paraná é uma mudança no zoneamento agroclimático do Ministério da Agricultura (que baliza contratos de financiamento e seguro agrícola), na qual diversos municípios tiveram seu calendário antecipado de início de plantio antecipado em dez dias, mas sempre respeitando o vazio sanitário.

A medida deverá favorecer grandes áreas produtoras no oeste e sudoeste do Paraná.

«Os produtores pediram essa mudança já pensando em antecipar o plantio», disse Turra.

La Niña

A ocorrência do fenômeno climático La Niña na temporada 2016/17 no Brasil ainda não está caracterizada, segundo os meteorologistas.

«Ainda a gente está verificando se haverá La Niña no verão», disse Fabiene, da Somar, referindo-se a uma mudança na temperatura das águas do oceano Pacífico que pode provocar chuvas excessivas no Norte do país e seca no Sul.

«Podemos ter perdas pontuais no Sul do Brasil… Mas pode ser que nem se configure tecnicamente um La Niña», comentou Santos.

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