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Produtor de soja do Rio Grande do Sul prevê perdas de 40% por falta de chuvas

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Na média, o município de Ijuí está com a perspectiva de perder 35% da produtividade. Se não chover em breve, o prejuízo produtivo poderá chegar a 60%.

No Rio Grande do Sul, o município de Ijuí foi um dos atingidos pelas longas estiagens no estado desde o início de janeiro. Para tentar diminuir e evitar mais prejuízos, produtores de soja têm investido em um programa mais eficaz no controle de pragas, doenças e ervas daninhas.

As altas temperaturas e o baixo volume de chuvas trouxeram uma redução de 35% na perspectiva da produtividade dos 45 mil hectares de soja em ijuí. Se a chuva não vier até a pré-colheita, a queda pode chegar a 60%, em relação a safra interior, afirma o presidente do Sindicato Rural, Ércio Eickhoff.

“O panorama não é bom. A situação é bastante complicada e delicada. O produtor está apreensivo e preocupado, porque a agricultura tem um custo bastante alto. Sempre quando ele perder uma safra, complica tudo. O produtor tem que se organizar muito para tentar reverter essa situação”, diz Eickhoff.

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Na fazenda da família Korb, pai e filho trabalham juntos para tentar amenizar os prejuízos já esperados por conta da seca. A redução da produtividade deve superar os 40% na soja precoce. O dano só não será maior porque desde janeiro foi intensificada a aplicação de herbicidas.

“A prevenção contra as ervas daninhas, que nessa hora disputam a luz e a pouca água, ajuda bastante. É um ponto que nos preocupamos, ainda mais em um ano de pouca umidade”, diz o pai, Remi Korb.

O controle de pragas, como o ácaro, que tem castigado a lavoura na região, também entrou no programa de prevenção.

“Ele vem se instalando e o pessoal está enfrentando dificuldade para o controle. Esse é um ano atípico, pois a preocupação com a ferrugem deu espaço para essa praga aí. O importante é controlar a praga antes de ela se instalar e causar o dano. Porque depois, a planta com estresse hídrico e no limite não terá como suportar esse dano”, afirma Remi.

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Com o clima seco, a ferrugem asiática ainda não chegou na região. Mas se engana quem pensa que o agricultor não deve se preocupar com isso. A aplicação de fungicida de forma preventiva ajuda a evitar surpresas, quando a chuva chegar.

“Se não fossem essas aplicações regulares, certamente o prejuízo seria maior”, diz o filho de Remi, Carlos Korb.

Na propriedade de Paulo Zardin, que fica no norte do município, até que choveu em janeiro, mas não foi o suficiente e ele estima uma quebra de 20%, quando comparado com a produção do ano passado. Por lá, a diminuição dos riscos veio na escolha da semente, de ciclo médio, que permitiu um plantio mais tardio.

“Tínhamos toda a lavoura com cobertura de plantio de inverno, que protegeu o solo. Escolhemos a semente certa também, A nossa região já tem um solo acima de 70% de argila, então nós não temos aquela grande perda, que os nossos colegas produtores tiveram”, afirma. CANAL RURAL

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