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Paralisação dos caminhoneiros no Brasil chega a Chicago e soja dispara

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Paralisação dos caminhoneiros no Brasil chega a Chicago e soja dispara
Situação é delicada e pode mudar «humor» dos operadores do mercado internacional de grãos
Por Pedro Dejneka, de Chicago (EUA)
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O protesto de caminhoneiros no Brasil começa a chamar a atenção do mercado internacional. Participantes internacionais compreendem que greves, paralizações e protestos têm sido comuns na América do Sul durante época de colheita e escoamento de safra. Tais protestos várias vezes têm resoluções relativamente rápidas e não afetam de maneira mais séria o fluxo de mercadorias para o mercado exportador. Por este motivo, participantes demoram para “validar” ou “precificar” tais eventos nos preços de commodities internacional.

Até aqui o protesto dos caminhoneiros no Brasil não afetou de maneira mais generalizada o fluxo de soja exportada, pois empresas exportadoras contam com bons estoques da oleaginosa já em seus armazéns nos portos. Mas, é importante notar que esta situação pode mudar rapidamente caso as negociações entre indústria e Governo não avancem. Já temos indícios de falta de combustível nos postos e algumas confinadoras e outros players de indústria em alerta para uma possível falta de farelo de soja para ração de seus animais. O protesto parece ganhar cada vez mais corpo e ao que tudo indica, a situação pode se intensificar antes de melhorar.

Tal possibilidade faz do assunto um dos temas principais do momento no mercado de soja aqui na CBOT. Participantes começam a compreender que apesar do efeito limitado até aqui no mercado exportador, caso o protesto continue ganhando corpo e dure mais do que mais alguns dias, o fluxo de soja Brasileira exportada será afetado. Isto traria a China de volta ao mercado Norte Americano até que a situação no Brasil fosse resolvida.

A situação é delicada e é difícil argumentar contra o protesto dos motoristas, principalmente com as recentes medidas anunciadas pelo Governo. Será que o Governo compreende as ramificações que isto pode trazer à economia nacional? Lembrando que o agronegócio corresponde à um terço do PIB nacional. As reivindicações dos grevistas parecem ser sensatas; mas é claro, um assunto como este não é nada simples. Ainda assim, será que no momento econômico atual o Governo deveria “brincar com fogo” e ameaçar o motor da economia do país?

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