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Soja volta a subir em Chicago com embarques dos EUA e novas vendas para a China

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Soja volta a subir em Chicago com embarques dos EUA e novas vendas para a China
Os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (27) e, por volta das 13h (horário de Brasília), registravam ganhos que variavam entre 6,75 e 8,25 pontos nos principais vencimentos. Apesar do quadro climático mais favorável, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o mercado se volta para a força da demanda para voltar ao campo positivo. Dessa forma, o contrato maio/15, referência para a safra brasileira, voltava a trabalhar acima dos US$ 10,00 por bushel.
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Nesta segunda-feira (27), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou mais duas novas vendas de soja em grão da safra 2014/15. Foram 120 mil toneladas para a China e mais 110 mil para destinos desconhecidos. Além disso, o departamento trouxe também, ainda hoje, os números dos embarques semanais de grãos. Os EUA embarcaram 2.195,372 milhões de toneladas, número ligeiramente maior do que o registrado na semana anterior – de 2.023,443 milhões. Assim, o acumulado no ano chega a 8.170,247 milhões de toneladas, contra 7.128,521 milhões nessa mesma época da safra 2013/14.

Por outro lado, as especulações sobre melhores condições de clima no Meio-Oeste americano e no Brasil acabam limitando os ganhos em Chicago, apesar de, neste pregão, acabarem adotando um papel coadjuvante. As previsões do instituto MDA Weather Service, dos EUA, apontam um tempo mais seco pelo menos até o dia 2 de novembro favorecendo os trabalhos de colheita.

«Não há nenhuma preocupação significativa com a colheita norte-americana nos próximos sete dias, com um cenário predominante de tempo mais seco essa semana», informou o instituto meteorológico. E com isso, de acordo com o analsita de mercado do Rabobank International à Bloomberg, começa a haver uma certeza mais consolidada entre os investidores da grande safra que vem dos Estados Unidos.

Nesta segunda, o USDA traz um novo boletim de acompanhamento de safras e atualiza seu índice de área colhida no Corn Belt. Porém, esses números serão divulgados somente após o fechamento do pregão.

O andamento do clima no Brasil também continua presente no radar dos traders e dos investidores. De acordo com a agência de notícias Reuters, uma frente fria que passa pelo Brasil deve trazer chuvas às regiões produtoras de grãos do país, principalmente no Centro-Oeste, até quarta-feira. As previsões são da Somar Meteorologia.

Segundo o agrometerologista da Somar, Marco Antônio dos Santos, essas precipitações deverão permitir que os produtores brasileiros retomem o plantio das culturas de verão, uma vez que proporcionaram um aumento dos níveis de umidade do solo.

Ainda assim, para Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, essa força e crescimento da demanda devem ganhar cada vez mais a as atenções do mercado, apesar das altas produtividades que vêm sendo reportadas pelos produtores norte-americanos, mesmo com esse atraso da colheita.

«As vendas americanas estão muito acima do normal em relação a anos anteriores e isso indica que a demanda mundial está muito aquecida. Você pode aumentar a produção, mas tem que aumentar muito mais a demanda, que é o fator que deu apoio ao mercado na semana passada também», diz o consultor.

Outro fator que estimula a demanda são os movimentos técnicos do mercado, ainda segundo Branalizze, uma vez que os compradores se sentem ainda mais estimulados ao observarem o mercado financeiro e os grandes fundos julgando as commodities agrícolas como bons investimentos, já que poderiam apresentar ajustes positivos mais a frente.

Nesse início de semana, as incertezas e alguns problemas que vêm sendo observados no quadro financeiro global têm estimulado os investidores a se voltarem para as commodities, novamente, como aconteceu na última semana, e isso também tem dado suporte às cotações no mercado futuro americano.

«Os fundos tiram seus investimentos de ações dessas empresas europeias de países que sentem um pouco da recessão e, o resultado das eleições no Brasil também deve intimidar os investidores externos que poderiam trazer recursos para aplicar no mercado financeiro brasileiro e vão acabar caindo nas bolsas e Chicago, Nova York, onde há mais segurança», explica Brandalizze.
FONTE: Notícias Agrícolas

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