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Dieta do ovo: O que é, seis benefícios e quem está proibido de a fazer

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Abase da dieta do ovo consiste em substituir outras proteínas animais pelos ovos, ou ainda incluir este ingrediente antes das suas três principais refeições. A dieta é rica em proteínas, minerais, vitaminas B12 e B6, e compostos essências como ferro, fósforo e zinco.A chave é que a dieta do ovo devido ao seu elevado teor proteico e baixo índice calórico, ajuda a reduzir o apetite e consequentemente a ingestão de alimentos menos saudáveis. 

De acordo com a página Mindvalley, para fazer a dieta do ovo, necessita apenas de consumir o alimento (na forma cozida), antes das três principais refeições ou substituindo outras proteínas. 

Não são permitidos snacks, somente o café da manhã, almoço e jantar, que incluam ovos cozidos.  Adicionalmente, é recomendada a ingestão de vegetais e legumes. 

Principais benefícios da dieta do ovo, segundo a Mindvalley:

Emagrecimento rápido

Existem relatos de pessoas que emagreceram até 14 quilos numa semana. Mas, cuidado, ao mesmo tempo que isso possa parecer um benefício, também pode ser uma rasteira para a saúde. O ovo contém muita proteína, vitaminas e minerais concentrados em poucas calorias, o que favorece a perda de peso ao substituir outros alimentos. 

No entanto, ao emagrecer rápido demais, perdemos mais massa magra que gordura. A gordura demora mais tempo para ser ‘queimada’. O corpo perderá massa muscular e aquilo que realmente se quer livrar, permanecerá armazenado nos tão detestados ‘pneus’. 

Como tal, a Mindvalley recomenda uma alimentação baseada na nutrição comportamental, livre de dietas restritivas. Mudar a relação com a comida é a chave para um emagrecimento saudável e duradouro. E pode ter certeza, que o ovo também faz parte desse regime alimentar equilibrado. 

A dieta é baseada num alimento funcional

Um alimento funcional fornece, além dos nutrientes básicos, substâncias em quantidades suficientes para oferecer benefícios à saúde. As vitaminas presentes no ovo, como a B12 e a vitamina A, são ótimas para a memória, visão e sistema imunológico.

Já os minerais, magnésio e cálcio, ajudam a melhorar consideravelmente o humor e a evitar doenças relacionadas com os ossos, como a osteoporose.

O ovo é um alimento barato

O ovo é uma das proteínas mais acessíveis. A produção é rápida, o que garante uma queda nos preços em relação à outras proteínas. 

Ao contrário da crença popular, o ovo não provoca colesterol

Durante anos, a comunidade médica acreditava que o ovo era o grande vilão causador do aumento do colesterol, substância primordial para o funcionamento do corpo, mas que em excesso pode causar enfartes e derrames cerebrais (AVCs). 

A gema de ovo tem cerca de 424 mg de colesterol por cada 100 gramas. Mas calma, aproximadamente 80% do colesterol é fabricado pelo próprio corpo e só 20% provém da alimentação. Apesar do ovo ser a ‘casa’ do colesterol, o que realmente aumenta os seus níveis no sangue são as gorduras saturadas. 

O ovo é versátil

O ovo pode ser preparado de diferentes formas, cozido, omelete, mexido ou frito. Além de substituir outras proteínas de forma completa, também pode ser usado em saladas e sobremesas. 

Os ovos não apenas fazem uma boa escolha de proteínas para consumir ao café da manhã, mas também podem ser ingeridos ao almoço, jantar ou até ao lanche. 

O ovo é ‘amigo’ dos vegetarianos

Quem opta pelo ovo como fonte de proteína, ao invés da carne e do leite, está ajudando o meio ambiente a minimizar os impactos da pecuária. 

Inclusive, o ovo é melhor que o leite em vários pontos, não apenas no âmbito nutricional. Outra vantagem é que poucas pessoas são intolerantes ou alérgicas ao ovo, já em relação à lactose, a história é diferente.  

A quem se destina esta dieta?

Principalmente às pessoas que querem evitar o consumo de carnes e também àquelas que desejam emagrecer rapidamente. Como o ovo fornece muitos nutrientes mesmo numa porção pequena, promove a sensação de saciedade. O alimento oferece mais ou menos 77 kcal, quando cozido. 

O Departamento de Ciências Nutricionais, da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um emagrecimento 65% mais elevado em pessoas que comem dois ovos ao café da manhã, relativamente a quem opta por comer pão.

Contraindicações da dieta do ovo

As contraindicações em comer ovos são poucas conforme destaca a publicação Mindvalley, já que o ovo é um superalimento cheio de macro e micronutrientes. Todavia, existe sim um grupo de pessoas que deve evitá-lo.

Doentes renais devem fazer uma dieta com restrição de proteínas para impedir o agravamento da patologia. Isto por que os rins não conseguem metabolizar cargas protéicas em excesso. 

Outro ponto é que, apesar do ovo não ser o ‘fantasma’ do colesterol, se apresenta níveis altos desse índice, é preferível que consulte um nutricionista para orientações específicas quanto ao consumo. Finalmente, pessoas alérgicas ao ovo não poderão aderir a esta dieta. 

Cuidados com a dieta e os principais erros cometidos

O ovo é sim um alimento repleto de benefícios. No entanto, o consumo em excesso da sua proteína, a albumina, provoca reações alérgicas e hipersensibilidade alimentares. Este trata-se de um dos erros mais comuns relativamente aos que aderem à dieta do ovo, comê-lo demais.

Outro ponto a ter em conta é que o ovo sozinho não faz milagres. Por ser um alimento completo em termos nutricionais, as pessoas esquecem-se que têm ainda assim de fazer refeições equilibradas. Acreditam que somente o ovo será suficiente e acabam por apresentar um déficit nutricional de outros componente que este não possui.

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