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Campeão de produtividade da soja colhe 120 sacas/ha

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Pela 1ª vez, paulista vence Desafio de Máxima Produtividade da Soja, dominado até então por baianos e paranaenses

Daniel Popov e Sebastião Garcia | São Paulo (SP) e Londrina (PR)
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Atingir uma produtividade de 120,07 sacas de soja por hectare não é uma tarefa fácil, vide a média nacional que não supera as 48 sacas/ha. Entretanto o sojicultor João Carlos da Cruz, de Buri, no interior de São Paulo, demonstrou durante o Desafio de Máxima Produtividade da Soja, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) que isso é possível, mesmo enfrentando problemas climáticos na safra 2015/2016 que se encerrou.

João planta soja em uma área de 310 hectares e reservou quase 4% da área para ser analisado pelo concurso. Ao todo, semeou 600 mil sementes, com germinação de 520 plantas e um espaçamento de 50 centímetros entrelinhas. “Fiz o plantio cruzado e me preocupei com o manejo fitossanitário. Esse foi o meu segredo”, diz o produtor ao ressaltar que o resultado poderia ser maior caso o clima tivesse ajudado.

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CESB/DIVULGAÇÃO
João Carlos da Cruz (de azul) se consagra campeão do Desafio Nacional de Máxima Produtividade

Segundo o presidente do CESB, Luiz Nery Ribas, o clima não limitou o desenvolvimento da oleaginosa só em São Paulo, mas em diversas áreas do País, principalmente Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Bahia.

“Mesmo assim, os resultados foram fantásticos, todas as colheitas ultrapassaram 100 sacas por hectare”, conta Ribas.

Para ele, o desafio instiga o produtor brasileiro a pesquisar melhores técnicas de manejo, mais adequadas para cada região, limitando assim os problemas causados por pragas, daninhas, solo e o clima. “A prova disso está ai, não batemos o recorde, mas colher 120 sacas com problemas climáticos é a prova que estamos no caminho certo”, garante.

O recorde de produtividade do evento permanece com o agricultor Alisson Alceu Hilgenberg, de Ponta Grossa (PR), obtido na safra do ano passado 2014/2015, com impressionantes 141,79 sacas por hectare. Por pouco o paranaense não venceu este ano também, mas o clima limitou o resultado a 114,85, premiando Hilgenberg com a segunda colocação.

No desafio deste ano, concorreram aproximadamente 4.400 produtores, de 800 municípios diferentes.

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Campeões do passado

Para quem pensa que o aprendizado do concurso serve só para premiação, alguns dos campeões das edições anteriores relatam que o Desafio da produtividade traz enormes benefícios a quem replica seus resultados para a área total.

Para o recordista do concurso, Hilgenberg, que já está em sua terceira participação, o incremento da produção saltou de 70 sacas por hectare em média, antes dos desafios, para pouco mais de 84 sacas atualmente, e a meta é colher 100 sacas de soja na safra 2017/2018. “Nesta próxima safra 2016/2017 já quero chegar a 92 sacas na média, e quem sabe ganhar mais um vez o desafio”, brincou o paranaense.

O vencedor da quinta edição, Alexandre Seitz, também prevê um aumento em sua produção de 75 sacas por hectare, nesta safra, para 80 sacas em média. Ele destaca, no entanto, a importância de mudar o manejo nas propriedades ressaltando que em sua propriedade isso deu certo. “Hoje aplico adubo nitrogenado na base, pulverização de inoculante no sulco da semeadura e correção de solo. Isso tem garantido a minha produtividade”, ressaltou.

Por fim, Hans Jan Groenwold, campeão de produtividade da edição 2012/2013, ressaltou que participar e ganhar o Desafio de Máxima Produtividade da Soja trouxe a seus funcionários um sentimento de orgulho do trabalho realizado e por isso deve continuar a participar nos próximos anos. “O pessoal está trabalhando com muito mais atenção das lavouras. Estão cuidando como se fosse deles e o resultado não poderia ser melhor”, conta Groenwold que atualmente produz 83 sacas por hectare, contra as 65 registradas antes dos desafios.

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