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E o povo, como fica em 2016?

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(*) Waldir Guerra

O novo ano começou como sempre, saudado por todo mundo com a mensagem costumeira de “FELIZ ANO NOVO”. Mas desta vez a saudação veio acompanhada de muita preocupação. Sim, as pessoas estão preocupadas demais, quase desesperadas, e com razão. O povo ainda não sabe da gravidade da situação. Políticos e economistas, então, se esforçam para apontar erros que estão sendo cometidos em suas áreas. São tantos os erros apontados e tantas lamentações feitas em cima deles que me leva concluir que 2016 será um ano pior que o extinto 2015.
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Pois é, também concordo que as coisas não andam nada bem para os nossos líderes políticos, a maioria deles envolvida nas roubalheiras do Petrolão; nem andam boas para industriais que amargam prejuízos imensos nesses anos todos do governo de Dilma Rousseff. Muito pior estão as quase dois milhões de pessoas que perderam seus empregos nesses últimos tempos por conta da falta de competência da atual governante.

Mas de nada adianta ficar criticando e lamentando os erros de 2015, até porque no ano passado tivemos alguns acontecimentos bons. Relembremos apenas alguns: Na área internacional, 1) – os EUA reataram as relações com Cuba – relembrando o esforço do Papa Francisco. 2) Foi em 2015 que os países da União Europeia iniciaram a abertura de suas fronteiras para receber quase dois milhões de refugiados árabes e africanos. 3) – No ano passado na Conferência sobre o Clima em Paris os países mais poluidores saíram de lá conscientizados de uma maior responsabilidade e os resultados já estão aparecendo. 4) – Os argentinos eliminaram o chavismo em seu país nas eleições do ano passado e a própria Venezuela deu um “chega-pra-lá” ao bolivarianismo que hoje está caindo de maduro – e com seu Maduro junto.

Aqui no nosso país alguns acontecimentos nos foram benéficos. 1) – Este novo mandato da presidente Dilma está sendo benéfico ao Brasil. Imagine você, caro leitor, o Aécio eleito presidente e ralando para consertar os desacertos do primeiro governo de Dilma Rousseff. O desgaste dele, Aécio, seria mortal e a seu partido também – o que você e eu nem lamentaríamos, não é? Mas, com certeza, iríamos lamentar a volta do petismo na Presidência em 2018. 2) – A credibilidade criada na Conferência sobre o Clima em Paris de que em 18 anos o nível dos oceanos aumentará 80 centímetros, a cidade de Santos já está elaborando projetos para salvar o maior porto da América Latina. 3) – Os operadores da Operação Lava Jato, capitaneados pelo juiz Sérgio Moro e procuradores do MPF conseguiram dar continuidade à caça de corruptos e corruptores. Em 2015 políticos envolvidos em desvios de recursos públicos, ligados ou não ao governo, se envolveram como em uma tourada com os miura da Justiça e tentaram usar “a capa” para despistar e anular a Operação Lava Jato, mas se deram mal; graças a Deus.

O povo está quieto, mas se até aqui não saiu às ruas para protestar contra as roubalheiras do Petrolão, quando bater o desespero por se ver desempregado, ou mesmo sem recursos para levar uma vida digna, aí ele também vai virar miura e atacar quem o está fazendo de bobo ao usar essas “capas” governantes.

(*) Membro da Academia Douradense de Letras; foi vereador, secretário do Estado e deputado federal. ([email protected])



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