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Maior importação de milho desde 1986 vai limitar alta de preços no Brasil

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As importações de milho de 2016 já são as maiores desde 1986, quando o Brasil não era autossuficiente e importou o recorde histórico de 2,423 milhões de toneladas. A informação é da Carlos Cogo Consultoria, que está considerando as compras feitas entre janeiro e outubro deste ano. A empresa mostrou que no acumulado deste ano, até outubro, foram desembarcadas 1,913 milhão de toneladas de milho no Brasil, 606% acima do apurado nos dez meses de 2015.

milho

O Paraguai lidera as exportações de milho para o Brasil, com 1,023 milhão de toneladas entre janeiro a outubro de 2016; seguido pela Argentina, que enviou 890,2 mil toneladas do grão para o Brasil nos dez meses decorridos. Os Estados Unidos exportaram somente 19,5 toneladas.

Nem a alta do dólar, que nesta quarta-feira disparou 5% na máxima do dia se aproximando de R$ 3,40, é capaz de suspender a tendência de queda para o grão, aponta o analista Carlos Cogo.

A alta do dólar pode ser pontual. Recomendei aos clientes vender soja hoje, por exemplo. Dólar só vai ajudar o milho se sustentar níveis mais altos, por exemplo, acima de R$3,50. A tendência do milho é ir ladeira abaixo. O mercado está ofertado e vendedores cedendo.
A Conab divulgou também expectativas de aumento de quase 40% na segunda safra de milho para 2016/17. Para o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia, a projeção é de pressão negativa nas cotações.

Daqui a pouco chega final de dezembro e janeiro já tem a primeira safra entrando. Não teria muita razão para ter reação forte no milho, mas sim o contrário. A medida que as notícias de importação se confirmam e a safra boa for se firmando, a tendência é que os preços vão ficar sob pressão.http://blogs.canalrural.com.br/

INMOBILIARIA. CAPITANBADO.
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