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Parceria entre Famasul e universidade cria monitoramento por drones

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Veículos aéreos não tripulados são usados para identificar na lavoura os talhões que estão com problemas

Fernanda Farias | Campo Grande (MS)
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Uma pequena aeronave que pesa 7 kg e carrega uma câmera que vai ajudar o produtor a conhecer o estado da sua lavoura. Isso faz parte de uma parceria entre a Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul) e a Universidade Dom Bosco criaram um projeto com drones na agricultura.

• Tecnologia no campo necessita de mão de obra qualificada

O drone ou vants, veículo aéreo não tripulado, alcança mil metros de altura, mas a permissão é voar até 120 metros e somente em áreas rurais. As imagens são captadas e podem ser vistas imediatamente após o voo. Para percorrer uma área de 120 hectares, o produtor levaria até cinco horas. Com o equipamento, um voo de 20 minutos é suficiente para identificar se existem falhas no desenvolvimento. A tecnologia garante agilidade na tomada de decisões.

– Nós conseguimos identificar um nível muito grande de plantas daninhas, infestação alta em uma parte do talhão. O produtor pode tomar a decisão de aplicar o herbicida apenas em uma faixa, em um local onde é encontrada a planta daninha. Com isso, ele consegue diminuir os custos de produção – explica o consultor da federação Leonardo Carlotto.

O projeto ainda passa por teste em um propriedade de Campo Grande. A ideia é realizar sete voos até o final da colheita, compilar os dados e deixa-los a disposição do agricultor. O consultor da Famasul afirma que os pesquisadores planejam aprimorar a tecnologia antes de ser massificada.

– Os pesquisadores estão desenvolvendo esse aplicativo com os parâmetros levantados nessa propriedade para que ele seja autônomo, pois o software fará a leitura, identifique o problema e dê uma resposta a quem utilizar. Dando um diagnóstico sobre o que o produtor deve fazer para eliminar essa praga – reforça.

O técnico João Alexandre Venturini, que ajuda a desenvolver a aeronave usada na pesquisa salienta que o serviço é procurado por quem faz agricultura de precisão. Em média, o custo do vant varia entre R$ 2 mil e R$ 10 mil reais, conforme a localização e o tamanho da propriedade.

– Triplicou a procura pelo serviço, o produtor tem buscado cada vez mais a produtividade. Essa ferramenta ajuda a reduzir os custos dentro da propriedade dele – comenta.

– Esse projeto pode ter um retorno econômico melhor, aplicar fungicida no momento e na dose correta na lavoura. Isso faz um retorno mais rápido e seguro – explica o consultor técnico do Soja Brasil, Áureo Lantmann.

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