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Produtividade da soja pode aumentar até 30% com manejo antecipado de solo em culturas de inverno

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Na região Sul, resultados têm sido obtidos com a correção prévia do solo, promovendo o equilíbrio com soluções de origem natural
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A incidência de nematoides representa um dos principais decréscimos de produtividade de soja no Sul do Brasil, sobretudo em áreas de monocultura que provocam o desequilíbrio do solo. O problema também afeta outras regiões do país, sendo responsável pela perda anual de 5 a 10% da produção brasileira da cultura, segundo levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Essa era uma situação conhecida pela empresa Sementes Santa Rita, de Salto do Jacuí (RS), que em 2011 enfrentava uma infestação avançada de nematoides. “Buscamos várias alternativas de manejo, mas nenhuma surtiu eficiência aliando custo e benefício. Até que na safra 2014/2015 testamos o Nem-Out e o Soil-Set, desenvolvidos pela Alltech Crop Science. Com isso, conseguimos passar de 40 a 45 sacas para 53 a 62 sacas por hectare”, relembra o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Kellerman, responsável técnico das Sementes Santa Rita.

Mesmo com a soja já no segundo trifólio, Kellerman afirma que a aplicação dos produtos naturais proporcionou a transformação da lavoura dentro de uma semana, considerando que a boa precipitação pluviométrica do período auxiliou no processo. “Não esperávamos que o resultado fosse tão expressivo porque a cultura estava totalmente degradada, mas agregamos muita produtividade. Em relação aos outros anos tivemos um acréscimo de 20% a 30%”.

Manejo antecipado
De acordo com o engenheiro agrônomo Ary Hackmann, gerente da Alltech Crop Science para o Rio Grande do Sul, o ideal é que a correção seja feita antecipadamente, ainda nas culturas de inverno, como o trigo. “Povoamos o solo com produtos da linha de proteção para que os microorganismos benéficos possam se multiplicar. Essa aplicação vai promover o equilíbrio com antecedência para que a principal cultura tenha melhor produtividade graças à ação desses seres vivos. Posteriormente, no plantio da soja, repetimos a dose”, explica Hackmann.

No caso das Sementes Santa Rita, apesar do manejo atrasado, foi possível observar incremento significativo nos resultados. “Hoje a nossa área está uniforme de produtividade e a semente está com uma qualidade espetacular. Temos áreas 100% com agricultura de precisão e manejo de doenças. A agricultura deve ser pensada de forma eficiente, aliando custo-benefício, produtividade e lucratividade”, avalia Kellerman.

Segundo Hackmann, soluções como o Soil-Set, Nem-Out e Compost-Aid auxiliam nos mecanismos de resistência natural e atuam na matéria orgânica, promovendo a diversidade benéfica e o equilíbrio do meio. “Áreas sem rotatividade há anos criam condições adequadas para as doenças se multiplicarem. Para reverter esse cenário, aliamos nossas tecnologias às práticas do produtor e temos um acréscimo de retorno com o passar do tempo”.

Agrolink com informações de assessoria

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