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RS:Famílias em situação de vulnerabilidade no meio rural celebram conquistas

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Novas perspectivas passam a ser visualizadas por mais de 600 famílias de 38 municípios do Noroeste gaúcho que vivem em situação de vulnerabilidade no meio rural, além de 29 famílias indígenas de São Miguel das Missões, que passaram a receber atenção especial por meio do programa Fomento à Inclusão Produtiva para Agricultores Familiares e Indígenas em Situação de Extrema Pobreza no RS, inserido no Plano Brasil Sem Miséria. As famílias que vivem no meio rural, com rendas iguais ou inferiores a R$ 77 mensais per capita, contam com assistência continuada da Emater/RS-Ascar e o apoio de diferentes entidades parceiras para ampliar sua capacidade produtiva e, ao mesmo tempo, sua renda e sua qualidade de vida.
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Em um primeiro momento, no início de 2014, foi realizado o diagnóstico da realidade destas famílias e as possibilidades de melhoria. Muitas delas não tinham documentação básica nem mesmo acesso a qualquer política pública. As famílias beneficiárias foram selecionadas através de um Comitê Gestor, formado por representantes da Administração Municipal, Conselhos Municipais e Emater/RS-Ascar.

A partir do diagnóstico, em conjunto com a família, os técnicos elaboraram um projeto produtivo, por meio do qual se busca qualificar a geração de renda e a segurança e soberania alimentar. Esse projeto é viabilizado com o recurso de R$ 2.400,00, disponibilizado pelo governo federal, sendo que a primeira parcela já foi entregue às famílias. Com esse valor, optou-se por diferentes possibilidades de inclusão produtiva, entre elas, a construção de aviários, implantação de hortas e pomares, aquisição de leitões, novilhas e equipamentos de trabalho.

Com o estímulo à produção de alimentos para autoconsumo e para comercialização de excedentes, há também diversas experiências de organização produtiva para fornecimento de produtos a mercados institucionais e para a alimentação escolar.

Segundo a assistente técnica regional da Emater/RS-Ascar que coordena o Programa do Fomento na região, Vanessa Gnoatto, a aproximação da assistência técnica e extensão rural com essas famílias está sendo muito positiva, “uma vez que, ao construir com as famílias os seus próprios anseios, ambos, extensão rural e beneficiários, se comprometem com a causa e, por conta disso, já estão colhendo os resultados que estavam sendo esperados para o final do programa”, destaca. Para tanto, o trabalho conta com o apoio de diferentes entidades, de modo especial da Assistência Social, políticas públicas, órgãos de governo e lideranças municipais.

Além da elaboração de um projeto produtivo, outras necessidades foram sendo percebidas a partir da vivência com essas famílias. Em Três de Maio, por exemplo, existe a parceria com o curso de Psicologia da Setrem, que oferece acompanhamento psicológico às famílias beneficiárias. Uma equipe formada por cinco acadêmicas do Núcleo de Projetos Psicossociais, sob coordenação da professora Lissandra Baggio, realizou visitas a essas famílias e, a partir destas, foram propostos e serão promovidos trabalhos coletivos, fortalecendo o sentimento de inclusão na sociedade e suas oportunidades enquanto cidadão.

Concomitante a todas essas ações, estão sendo realizadas capacitações com os beneficiários, voltadas ao projeto produtivo. Além disso, há outras capacitações, com foco na cidadania e garantia de direitos (políticas públicas de saúde, de educação, de transferência de renda, previdenciária, proteção social e infraestrutura), contribuições para a promoção da qualidade de vida no meio rural e contribuições para a inclusão produtiva. “Nunca tivemos uma oportunidade assim, de saber mais sobre os programas que existem, as coisas que podem nos ajudar a melhorar de vida, está sendo muito bom”, avalia a beneficiária Gislaine Silva dos Santos, que vive na localidade de Quaraizinho, interior de Três de Maio. Encaminhamento das famílias junto a programas habitacionais e de infraestrutura, como energia elétrica, são outros resultados do trabalho.

Ainda neste ano será orientada a aplicação da segunda parcela do recurso, sendo que ao final do programa pretende-se contribuir com a capacidade produtiva para melhorar a geração de renda.
FONTE: Emater/RS-Ascar – Regional de Santa Rosa – Deise Froelich

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