Notas
Soja: Mercado em Chicago tem boas altas na sessão desta 2ª e puxa preços nos portos do Brasil
Na sessão desta segunda-feira (14), o mercado internacional da soja opera com expressiva alta na Bolsa de Chicago. Entre as posições mais negociadas, os ganhos variavam entre 11,25 e 11,50 pontos, com o contrato novembro/15, referência para a safra norte-americana, subindo a US$ 8,85 por bushel, enquanto o contrato maio/16, indicativo para a safra do Brasil, valia US$ 8,90.
Ao mesmo tempo, porém, o dólar recuava frente ao real nesta segunda e tira parte da força dessas altas em Chicago no momento da formação dos preços no mercado interno. Por outro lado, os prêmios seguiam positivos nos terminais de exportação e contribuíam para as cotações. Em Paranaguá, as entregas de setembro/15 e novembro/15 registravam prêmios de US$ 1,20 sobre os valores praticados na CBOT, enquanto março/16 tinha US$ 0,25 e abril/16, US$ 0,14.
Assim, bons patamares são observados, principalmente nos portos. Em Paranaguá, a soja disponível valia R$ 82,00 por saca, enquanto a futura tinha R$ 80,00, e altas de, respectivamente, 1,23% e 1,27%. Em Rio Grande, o mercado disponível estava sem indiciativo e a soja futura trabalhava com R$ 83,00 por saca, e alta de 1,84%.
Dólar e ritmo dos negócios
A leve baixa do dólar nesta segunda-feira, segundo analistas, se dá pela postura cautelosa dos investidores antes da chegada das informações sobre o corte dos gastos do governo, além do resultado da reunião do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) sobre o futuro da taxa de juros nos EUA. Por volta de 12h50 (Brasília), a moeda perdia 0,77% e era cotada a R$ 3,849.
Essa espera por uma direção melhor definida do dólar ainda mantém os vendedores afastados do mercado, segundo explica o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
«Os produtores estão fora, vão esperar e aguardar para ver o que vai acontecer com o câmbio. Existe uma sensação de que o câmbio pode evoluir mais (…) Então, não temos vendedores. E o mercado comprador começou a semana já dando indicadores de R$ 0,50 acima dos preços praticados na semana passada», diz.
Bolsa de Chicago
O mercado em Chicago, nesta segunda-feira, tem um início de semana positivo em Chicago, retomando alguns patamares importantes depois do fechamento estável da última sexta-feira (11) pós relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O reporte trouxe números, em alguns casos, em linha com as expectativas do mercado e parecem não ter exercido um impacto tão negativo sobre as cotações.
«Os grandes investidores começaram a analisar os dados efetivos do USDA em que o ponto positivo é o quadro de oferta e demanda 2014/15, com forte queda nos estoques finais norte-americano. Em setembro do ano passado, as projeções eram de que os EUA iriam colher de 107 a 108 milhões de toneladas e que iriam fechar o ano com 12,2 milhões de toneladas em seus estoques. Mas a realidade é outra, os números vieram em 5,7 milhões de toneladas, menos da metade, e isso vem a confirmar a forte demanda mundial por soja», diz Brandalizze.
Além disso, o mercado recebeu ainda, nesta segunda, o novo boletim semanal de embarques de grãos com números acima das expectativas para a soja. Na semana encerrada em 10 de setembro, os EUA embarcaram 370,901 mil toneladas de soja, contra 94,262 mil da semana anterior. O total superou o total projetado pelos traders – esperado entre 140 mil e 300 mil toneladas. No acumulado do ano comercial 2015/16, que começou em 1º de setembro. o total já embarcado da oleaginosa é de 394,499 mil toneladas, contra 335,564 mil do mesmo período da temporada anterior.
Os números da demanda, ainda segundo explica o consultot, chegam em um mesmo momento de nova baixa das ações chinesas neste início de semana e acabam se sobrepondo.
«Os fundamentos, que vinham com pouca força nas últimas semanas, nessa semana já dão mais apoio ao mercado. Mesmo com essa pressão negativa das bolsas asiáticas, se leva em consideração que, no relatório das vendas semanais para exportação, o USDA apontou quase 1,5 milhão de toneladas na semana do dia 3 e mais de 1 milhão foram para China. Assim, aquela história de que a China estaria desacelerando suas compras não é verídica, pois os número semanais do USDA vêm comprovando que eles estão comprando bastante. Então, há sinal de que eles vão importar muito. Eles acreditam que a so
FONTE: Notícias Agrícolas
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