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Soja: Mercado esboça recuperação e exibe ligeiros ganhos na sessão desta 5ª feira

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Soja: Mercado esboça recuperação e exibe ligeiros ganhos na sessão desta 5ª feira

Após as perdas expressivas registradas na sessão anterior, os futuros da soja exibem leves ganhos na manhã desta quinta-feira (11). Por volta das 10h51 (horário de Brasília), as principais posições da commodity registravam ganhos de 3,25 pontos. O vencimento maio/15, referência para a safra do Brasil, era cotado a US$ 10,48 por bushel.
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De acordo com informações do site internacional da Farm Futures, o mercado da soja tenta se recuperar das quedas observadas no dia anterior. Os futuros da oleaginosa foram pressionados pelos números do novo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgados no dia anterior.

O departamento aumentou ligeiramente a projeção para a safra mundial do grão, de 312,06 milhões para 312,81 milhões de toneladas. Os estoques recuaram de 90,28 milhões para 89,87 milhões de toneladas. Nos EUA, os estoques também caíram de 12,25 milhões para 11,16 milhões de toneladas.

Ainda hoje, o departamento traz os números das vendas para exportação, importante indicativo da demanda. No acumulado da temporada, o volume comprometido de soja chega a 39.650,4 milhões de toneladas, contra a estimativa do USDA, de 46,81 milhões de toneladas.

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Soja fecha entre R$ 63 e R$ 64,50 nos portos com alta do dólar e dos prêmios no Brasil

Por Carla Mendes

Os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgados nesta quarta-feira (10), mais uma vez, frustaram o mercado, não trouxeram novidades significativas e provocaram uma liquidação de posições. Os investidores – que aguardavam mudanças ligeiramente mais fortes – aproveitaram o momento, trouxeram um movimento mais técnico para o mercado e desencadearam um movimento de realização de lucros depois das boas altas que vinham sendo registradas nos últimos dias, segundo explicou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.

Assim, os principais vencimentos terminaram o dia perdendo entre 16,25 e 17 pontos na Bolsa de Chicago, com o maio/15, referência para a safra brasileira, fechando a sessão a US$ 10,45 por bushel. No Brasil, porém, o impacto dessas baixas foi menor já que uma retomada dos prêmios e um fechamento positivo do dólar – após um pregão de volatilidade – neutralizaram parte das perdas.

Com isso, a soja futura – entrega em maio próximo – terminou a quarta-feira valendo R$ 63,00 no porto de Paranaguá e R$ 64,50 por saca no porto de Rio Grande, com uma leve queda de pouco mais de 1%. Já o produto disponível no terminal gaúcho – onde os prêmios passam dos US$ 2,00 para a soja da safra 2013/14 – ficou em R$ 67,00. No início do dia, foram registrados indicativos de R$ 68,50 para a soja na indústria.

Os prêmios para a soja no porto de Paranaguá, nesta quarta, exibiram expressivo avanço e contribuíram para a formação das cotações internamente, portanto. O valor pago sobre o contrato janeiro praticado em Chicago subiu, em relação à esta terça-feira (9), 30,77% passando de 65 para 85 cents de dólar. No contrato março, aumento de 7,69% para 60 cents e de 2,7% sobre as posições abril e maio, com 38 e 36 cents, respectivamente.

Ao mesmo tempo, o dólar voltou á casa dos R$ 2,61 nesta quarta, fechou o dia a R$ 2,6125 e, de acordo com informações da agência de notícias Reuters, renovou a máxima de quase 10 anos. A alta da moeda norte-americana foi motivada, ainda de acordo com analistas, por uma aversão maior ao risco no cenário internacional motivada por uma nova queda nos preços do petróleo, os quais chegaram às mínimas dos últimos cinco anos. A cotação ficou em pouco mais de US$ 60,00 por barril, tentando segurar o patamar. No cenário interno, mercado atento às medidas tomadas pela nova equipe econômica do governo brasileiro.

Números do USDA

De acordo com o departamento, que em nada mexeu nos números de produção e áreas plantada e colhida, os estoques finais de soja dos EUA passaram de 12,25 milhões de toneladas estimadas em novembro para 11,16 milhões de toneladas. O número ficou dentro das expectativas do mercado, que variavam entre 10,89 milhões de 12,38 milhões de toneladas.

Sobre as exportações norte-americanas, o USDA aumentou sua projeção, atendendo as expectativas dos traders, de 46,81 milhões para 47,9 milhões de toneladas. Como explicou Brandalizze, o mercado apostava em uma alta bem mais forte nas vendas norte-americanas, uma vez que, no acumulado do ano comercial já mais de 80% do total projetado comprometido para as exportações, ou seja, pouco mais de 39 milhões de toneladas. «Nem parece que tivemos relatório. Esse aumento de 1 milhão de toneladas não muda nada».

O USDA trouxe ainda um ligeiro aumento na produção mundial de soja, que passou de 312,06 milhões para 312,81 milhões de toneladas. Os estoques finais globais, entretanto, recuaram e ficaram em 89,87 milhões de toneladas, contra 90,28 milhões reportados no boletim de novembro.

O departamento reportou ainda a manutenção do número para as safras de soja do Brasil e da Argentina, em 94 milhões e 55 milhões de toneladas, respectivamente. Já os estoques finais de ambos os países foram reajustados para cima, ficando em 24,38 milhões e 34,85 milhões de toneladas.

Sobre a China, o USDA manteve suas importações de soja nesta temporada 2014/15 estimadas em 74 milhões de toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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