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Artigo: Dessecação pré-colheita da soja

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É uma prática que pode ser utilizada somente em áreas de produção de grãos, com o objetivo de controlar as plantas daninhas ou uniformizar as plantas com problemas de haste verde/retenção foliar
Colheita de soja © Jefferson Bernardes 08APR10
* Áureo Lantmann

Neste mês de dezembro de 2014, alguns agricultores já estão fazendo a colheita da soja semeada em meados de setembro, ou seja, semear e colher soja no mesmo ano, situação que tempos atrás não acontecia.

• Leia ao artigo anterior: Calagem para garantir um bom desenvolvimento da soja

Grandes áreas com soja já se encontram nos estádios R5, R6, R7 no mês de dezembro, principalmente no Mato Grosso, e outras já em ponto de colheita, no estádio R8. Porém, em relação à safra passada, há um atraso médio de 20 dias no cultivo da leguminosa, que vai concentrar colheitas em final de janeiro.

Há uma situação de comprometimento do rendimento final da soja criada pelo próprio agricultor, que é a dessecação em pré-colheita da soja. A dessecação da soja é uma prática que pode ser utilizada somente em áreas de produção de grãos, com o objetivo de controlar as plantas daninhas ou uniformizar as plantas com problemas de haste verde/retenção foliar.

Sendo necessária a dessecação em pré-colheita, é importante observar a época apropriada para executá-la. Aplicações realizadas antes da cultura atingir o estádio reprodutivo R7 provocam perdas no rendimento.

Observamos em várias lavouras a dessecação realizada no estádio R6, o que deve promover perdas de rendimento, sendo mais grave ainda se ocorrer chuvas no intervalo de sete dias até a colheita.

A dessecação em pré-colheita de campos de sementes de soja convencional (não RR) com glyphosato não deve ser realizada, uma vez que essa prática acarreta redução de qualidade de sementes, reduzindo seu vigor e germinação, devido ao não desenvolvimento das radículas secundárias das plântulas.

Para evitar que ocorram resíduos no grão colhido, devemos observar o intervalo mínimo de sete dias entre a aplicação do produto e a colheita.

*Áureo Lantmann é engenheiro agrônomo, foi pesquisador da Embrapa Soja e é consultor técnico do Soja Brasil desde a primeira edição, safra 2012/2013
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